Maísa
sente-se comigo a beira do rio, Maísa
assim
esquecendo o empurra empurra da cidade,
fitamos as margéns, atrás de seres imaginados!
e abaixo do sol criaremos nossas necessidades
[enlacemos as mãos
e tudo ficará como um povir de emoções
deitamos a relva, para comemorar a vinda dos deuses pagães,
é que defeituoso um coração, não se pode trocar!
e nos estragaremos ao exalar das flores,
quando já for tarde,
[verei o sol se pôr!
e dará uma tristeza repentina,
A tristeza de todas as tardes,
e não saberemos explicar, por que o vento sopra,
nem por que o rio baldeia,
mas a o olhar nos olhos,
enlaçaremos as mãos,
em busca de uma verdade esquecida!
Na beira do rio, sentiremos,
que a natureza nos proporcionou a graça de ter nascido,
embora saibemos que o fardo da vida se perdeu...
e que nada importa,
a não ser enlaçarmos as mãos.
fitando o rio que em sua magia, navega!