Orfeu negro
Distante, distante do amor que me prende
Como um passáro,
[que não consegue ser cativo,
Máculado com suas correntes,
De sua trágica libertinagem!
Um assasino de sonhos,
Não, um poeta!
Um ser demôniaco, que tira a inocência de uma folha com suas palavras
[humanas
Assombrado pelo fardo da vida.
arrebentar-se a, na fática estrada
de crânios que riem com desdêm.
Doce bohêmia, linda liberdade
Esta deitada com a morte em um mundo
[Bélico...
Os cidadãos estão nada satisfeito
com o louco que dança com os cardáveres.
Um passáro que voa ao longe das sua correntes
não se prende,
por simplismente não saber Amar!
Voa com um vento em um raio de sol,
Mas a brisa acaba e então na noite chora,
Um matador de sonhos.
Que só é cativo de sua liberdade!
Que só sabe daquilo que não sabe!
Os homens catam em fogueiras,
bradas lembraças de amar!
mas antes do sol votar
já voo para bem longe!