último deus pagão

Morreu em mim, o último deus pagão!

com os afagos da trágica solidão,

afogado na imensidão de teus olhos, sereno,

fora última vertigen, antes de teu veneno,

desmancha o peito, por não saber, se fazer,

desce repetinamente, e deixa a desejar, o ser ébrio!

...Baila

Com tua libertinagem, dança com o corpo nú de uma mulher,

bem dentro do peito,

um espaço vago...

que fora contigo,

de saudosas lembraças, se aparta de mim,

minha vil sabedoria!

e acorrentado os olhos, tingia o céu de carmesim,

crianças brincavam do outro lado da rua, sem se preocuparem...

[com os teus seios,

o último deus pagão, morreu em mim, como que em um sonho!

que simplismente se apartou, de tuas coxas!

Fora a víril, vontade de fazer-te feliz,

que me deixará tão tristonho.