EIS QUE ESTOU EM LUGAR NENHUM

Voltei até aqui.

Nesse beco sujo

e cheio de flores.

Sujo e cultivadas por mim.

Vim de onde já esqueci,

quando nunca fui, mas

eis que estou aqui.

Mas o lugar,

pode ser qualquer um...

Talvez até nenhum, contudo

agora estou aqui.

Fui não sei onde,

vou não sei quando.

Quanto dos restos me resta?

Quanto de nada tenho?

Qual a decisão? O que pensar

sobre o grito da alma?

O que gritar com a alma?

Essa vadia não vai se calar...

Qual o rumo onde não há espaço?

Leonardo MirandaAlves
Enviado por Leonardo MirandaAlves em 26/01/2012
Código do texto: T3463743
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