EIS QUE ESTOU EM LUGAR NENHUM
Voltei até aqui.
Nesse beco sujo
e cheio de flores.
Sujo e cultivadas por mim.
Vim de onde já esqueci,
quando nunca fui, mas
eis que estou aqui.
Mas o lugar,
pode ser qualquer um...
Talvez até nenhum, contudo
agora estou aqui.
Fui não sei onde,
vou não sei quando.
Quanto dos restos me resta?
Quanto de nada tenho?
Qual a decisão? O que pensar
sobre o grito da alma?
O que gritar com a alma?
Essa vadia não vai se calar...
Qual o rumo onde não há espaço?