As crianças do conjunto naval
As crianças do conjunto naval
Brincam com se não houvesse amanhã. São bandidos, são mocinhos.
Existe toda uma magia uma áurea um tanto sensacional
Mas vem vindo a hora do almoço e um a um vão deixando a Rua de fininho.
Quase duas, a rua quase cheia e um hidrante aberto.
Vem imponente trazendo frescor em pleno janeiro.
Vidros serão quebrados e portões amassados isto é certo
E junto a isso chineladas, tapas e alguns berreiros
Inocências vão sendo perdidas
Regadas a cachaça & cigarros no terraço
Na tarde de sexta já se ouvi o samba sendo improvisado nas marmitas
Na esquina, garotos aumentam um ponto sobre seus amassos
E pelo burburinho no portão sempre uma vizinha se irrita
Mas é assim, é no conjunto onde eles dão seus primeiros passos.
25_01_2012