Fronteiras Proibidas
Anistia-me, se com palavras o teu íntimo ofendi.
Qual foi dentre outros, o protagonista erro que cometi?
Absolve-me, se com afiadas atitudes o teu ego feri.
Mas por quais fronteiras proibidas, descalço percorri?
Nem sequer eu, vulgo alvo da tua indignação,
Compreendo as flechas que me são lançadas
Via tua interpretação.
Se com “não sei quais palavras” te magoei,
E com “não sei quais atitudes” te desapontei,
Acredita! Momentos em que não agi por mal.
Ligeiros contestáveis descuidos.
Em suma, nada intencional.
Revela-me apenas para enriquecer
O meu comovido aguçado amadurecer,
As reais origens das fantasias que afligem
O teu arquitetado “bel-desprazer”.
A fim de que eu aprenda pela enésima vez,
E siga o meu agraciado rumo em paz.
A culpa que antes era minha,
Parte de mim já não faz.