O vento...
Soprava em uma única direção
Deveras forte, cortava os campos
Dançando com as pétalas da morte
Cantando aos ramos da vida
E, passavam-se eras...
E o um se multiplicava em todo
Restando apenas um resquício de sorte
Continuava a soprar em meio a tantos
Delineando as casas
Contornando os prédios
Moldando as fábricas
Foi ar, foi vapor, foi fumaça
Da pureza à destruição
Foi o que ainda é...simplesmente o vento!