As Chaves do Saber
Há quem talvez possa, à procura de respostas,
Ao longo de um horizonte, não distante, contemplar
Através de escolhas e caminhos, vestígios de paisagens,
Cujos retratos sobrevivem para nos entusiasmar.
Se já não existem fórmulas, conceitos
E nem segredos para as aspirações buscar,
Pergunto-me pelos apreciáveis planos,
Que em velhas gavetas fechadas se esconderam.
Por onde andam as sábias chaves,
Que em conselhos deploráveis se perderam?
A hora é agora!
Sem demora, sem história.
Chega de “espere acontecer”!
Lá se foi a nebulosa noite,
Hoje é dia! Recomeça o amanhecer.
Ao passo em que se encontram as chaves do saber,
Abrem-se as esquecidas gavetas para o reviver,
As quais, não ocultam os sonhos mais.