"Praça da Paz Celestial"
Nas mãos uma pequena flor
E a ilusão de que ela poderia impedir a guerra
Os braços cansados de esperar
Que a flor seja aceita
Nos olhos a inquietude
O calor das minhas mãos faz murchar a mínima flor
E eu me arrependo profundamente
Pois a retirei do jardim onde vivia
Largada ao léu do átomo da felicidade
Do distanciamento da realidade
Do absurdo rancor no peito humano