(((:::FLOR DE INOCÊNCIA:::)))
Procuro a escuridão, fugindo à luz,
e o negro manto desta noite afasta,
quando todo o gelo se desgasta,
dissolvido ao calor de um raio ardente
Se fecho os olhos, abre-se, num corte,
a dor profunda que a meu sol conduz.
Ver sempre em cima o mesmo espaço frio,
ou piedoso, cansaço indefinível!
Oh, quem me dera alguma coisa nova!
Mas quero a solidão, e à tão negra existência
Buscas o meu olhar, a flor de inocência!
Simplicidade! Teme a chama que fulgura
Perdeu-se o meu eu no passado sombrio...
abraço o tronco da esperança em túmulo vazio.