E N G A N O
Por mais que me olhes,
Já não mais me avistas,
E me entristeço e te perdôo;
Certamente não sou quem vias.
Por mais que me explique,
Mais distante me faço de ti,
Enxergastes em mim só o que querias,
E não sou quem tu pretendes.
E fico triste.
Não vou maquiar minhas vontades,
Forjando ser quem procuravas,
Amanhã a máscara escorrerá pelo peito,
Tingindo as quimeras de mágoas doentias.
Tente me olhar com os meus olhos,
Para descobrir o que presumo saber de ti,
Verás que te amo sim como sempre fostes,
Mas resignado pela personagem que sou,
Aos teus olhos e nas tuas emoções.
E fico assim, conformado e triste.
Então me despeço,
Aceno cabisbaixo corroído pela derrota,
E respondes com os mesmos gestos,
Desenhando adeus que não são para mim,
E te vejo também triste ao perder quem não sou.
Por mais que me olhes,
Já não mais me avistas,
E me entristeço e te perdôo;
Certamente não sou quem vias.
Por mais que me explique,
Mais distante me faço de ti,
Enxergastes em mim só o que querias,
E não sou quem tu pretendes.
E fico triste.
Não vou maquiar minhas vontades,
Forjando ser quem procuravas,
Amanhã a máscara escorrerá pelo peito,
Tingindo as quimeras de mágoas doentias.
Tente me olhar com os meus olhos,
Para descobrir o que presumo saber de ti,
Verás que te amo sim como sempre fostes,
Mas resignado pela personagem que sou,
Aos teus olhos e nas tuas emoções.
E fico assim, conformado e triste.
Então me despeço,
Aceno cabisbaixo corroído pela derrota,
E respondes com os mesmos gestos,
Desenhando adeus que não são para mim,
E te vejo também triste ao perder quem não sou.