VERDE ÁGUA
Sem Sorte
Sorridente,
abraçara-me com força
cheirando vida verde
ensinado-me a criar asas
a voar a outros céus.
Sou eterno como o abraço Divino
a metamorfosear nos alvoreceres da luz
sem contar com a sorte
sem morte,
na perfeita natureza em harmonia.
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EU ME MATO
Já que levo a vida cantando
sentido o cheiro do mato
trabalho como se fosse
o que sei fazer e faço
Faço como se não fizesse,
acontece sem perceber.
Sinto o cheiro d’agua
no banho, no copo, na bica
no corpo inteiro ao chover.
Não me peça pra ficar à toa,
por favor, senão
eu me mato até morrer.
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