O grito

Esconderijo infinito

Que esconde grito.

Espaço inativo

Seco e oprimido

Pela compilação do nada.

Ressoa afligido

Retesado e arredio

O vento no horizonte

Contornando montes.

Na introspecção vazia

O olho vibra

O corpo arrepia.

Em meios amontoados

Os pés sozinhos e engrenados

Deixam marcas por todos os lados.

Acudindo seres inquietantes

Que provarão os mesmos instantes.

Instaurando metades

Provando pedaços de felicidade.

Além da linha que quebra no infinito

Sem mais preciso o grito.

Lucinda
Enviado por Lucinda em 22/01/2012
Código do texto: T3454633
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