O grito
Esconderijo infinito
Que esconde grito.
Espaço inativo
Seco e oprimido
Pela compilação do nada.
Ressoa afligido
Retesado e arredio
O vento no horizonte
Contornando montes.
Na introspecção vazia
O olho vibra
O corpo arrepia.
Em meios amontoados
Os pés sozinhos e engrenados
Deixam marcas por todos os lados.
Acudindo seres inquietantes
Que provarão os mesmos instantes.
Instaurando metades
Provando pedaços de felicidade.
Além da linha que quebra no infinito
Sem mais preciso o grito.