SEM PORTO DE ABRIGO!

Não tenho um refúgio, nem onde dormir

Não tenho o pão para matar a fome

Só tenho comigo a mágoa que me consome

Mas tanto preciso de ti, pra sorrir

Não tenho um lar, nem um beijo pra sentir

O calor de um afago dado de feição

Não tenho sequer quem me estenda a mão

Só tenho estas lágrimas, para me ferir

Sem porto de abrigo, assim na desventura

Para mim a vida é como a noite escura

Tão negra e tão triste, impávida e calma

E eu nela dormindo, ao frio e ao relento

Regelo o meu corpo e nas asas do vento

Sinto uma espada…cortando-me a alma!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 21/01/2012
Código do texto: T3453383
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