A barca do tempo
Sou um ser de palavras anónimas,
Dentro de um manto de esperança...
Onde a luta se consome,
Até mesmo o imaginável das fronteiras.
Embarco no rodopio da existência
Sinto a ânsia da luz tecer
E o espelho da saudade é um momento,
Como as letras que flutuam no espaço,
Na transfiguração do rosto,
Do inefável inebriamento.
Caminho atónita, nesta embarcação
Nesta era de vontades famintas,
A materialidade das cores...
Esta ausência que aos poucos ofereço.
Misturo-me no sonho das metáforas,
No grito da terra em dor
O lampadário da vivência,
Aquela luz, o espaço recente...
A janela, um outro oriente
O sítio marcante do pulsar.
Ingénito é o sorriso
O olhar do além, na neve,
No coração, o amor explode
Esta profecia, os últimos dias
O exíguo lembrar...
As voltas em marés,
As minhas doces marés cheias!
Diana Enriquez
Sou um ser de palavras anónimas,
Dentro de um manto de esperança...
Onde a luta se consome,
Até mesmo o imaginável das fronteiras.
Embarco no rodopio da existência
Sinto a ânsia da luz tecer
E o espelho da saudade é um momento,
Como as letras que flutuam no espaço,
Na transfiguração do rosto,
Do inefável inebriamento.
Caminho atónita, nesta embarcação
Nesta era de vontades famintas,
A materialidade das cores...
Esta ausência que aos poucos ofereço.
Misturo-me no sonho das metáforas,
No grito da terra em dor
O lampadário da vivência,
Aquela luz, o espaço recente...
A janela, um outro oriente
O sítio marcante do pulsar.
Ingénito é o sorriso
O olhar do além, na neve,
No coração, o amor explode
Esta profecia, os últimos dias
O exíguo lembrar...
As voltas em marés,
As minhas doces marés cheias!
Diana Enriquez