((((::: CARENTE DE LUAR :::))))

Como um floco de neve viajante do vento,

Pergunto à noite - Por ti, por mim, por nós...

Quem me dera, cedo ainda, minhas noites fossem tuas,

Fossem tuas da minha alma, todas as ruas

Tão carentes de luar!

Ilimitado o amor que às vezes nos limita,

de proibido é que o amor às vezes nos liberta.

Ele quis morrer para arrasar a morte e voltar.

Então me calo - grande é o meu soluçar

Nada mais faço além de muito amar

Negros olhos as pálpebras abrindo..

Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 20/01/2012
Reeditado em 20/01/2012
Código do texto: T3452463
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.