Oxalá
Rastro de vento que corre
Entre a neblina do céu cinzento,
Refazendo centelhas de luz
Nas almas perdidas dos homens.
Justiceiro fiel dos humilhados
Destruidor das armadilhas
De um mundo agravadas
Pelos horrores da perversidade.
Criador de estrelas no olhar,
Arquiteto da harmonia
Na rubra constelação do poente.
Aparador dos solitários fluentes
Da nefasta escuridão mental,
Acolhidos pela aurora da manhã!