Oxalá

Rastro de vento que corre

Entre a neblina do céu cinzento,

Refazendo centelhas de luz

Nas almas perdidas dos homens.

Justiceiro fiel dos humilhados

Destruidor das armadilhas

De um mundo agravadas

Pelos horrores da perversidade.

Criador de estrelas no olhar,

Arquiteto da harmonia

Na rubra constelação do poente.

Aparador dos solitários fluentes

Da nefasta escuridão mental,

Acolhidos pela aurora da manhã!

RamonMorays
Enviado por RamonMorays em 20/01/2012
Código do texto: T3452395