Impertinência II
Tem um poema adormecido
na sombra da memória,
um alarido em meu ouvido
pra desvendar nova história.
Ouço o recado me cobrando
definição de novo quadro,
e já não sei até quando
poderei ficar calado.
Um talvez ou um porquê
me empurra porta a fora,
mas não consigo prever
quanto tempo mais demora.
Gostaria de saber,
venha para me responder,
o que devo então fazer,
pra não jogar conversa fora?