Impertinência II

Tem um poema adormecido

na sombra da memória,

um alarido em meu ouvido

pra desvendar nova história.

Ouço o recado me cobrando

definição de novo quadro,

e já não sei até quando

poderei ficar calado.

Um talvez ou um porquê

me empurra porta a fora,

mas não consigo prever

quanto tempo mais demora.

Gostaria de saber,

venha para me responder,

o que devo então fazer,

pra não jogar conversa fora?

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 20/01/2012
Reeditado em 23/07/2015
Código do texto: T3450758
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