cortesã
Divas e virgens ,mulheres suicidas
jogam com suas vidas em avenidas e cabares
eu prisioneiro de um par de coxas e labios canudos
pele fina morena alma negra como a noite...
Minha afrodite menina dos olhos
eis que sua vida não é tão cara
mas nem em verso, nem em canção
eu ganho seu coração, pois deita tão facil
sua beleza consumivel eu rotulo esse amor
como insano e meus olhos não querem ver
outro filme mesmo que siga essa estória triste...
Morena tão descrente despreza devora e atua
como ninguem alimenta a mais impura fantasia
dessa loucura desnua feito Deusa ,rainha do prazer
uma escultura natural da beleza mesmo que essa
não ponha mesa...
mas alimenta bocas profanas homens rejeitados
deixados trocados
sua brincadeira entre camas e lençois
jovens e velhos, feudo e escravos
Afrodite rainha medieval desafia
a banalidade assusta seus pais e vive
com seus trocados e medo de conheçer
o verdadeiro amor...