Deslizas vagarosamente.
A dança do teu corpo
me acalma.
Tenho sonhos, desassossegos
mas por delírios, valsas.

Divina bailarina...
 
Senão,  a inquietude varre-me!
Neste sonho, deslizas emoções
crepusculares...
Cisnes a desenharem geometrias,
lagos, a  luminarem tristeza, dores,
toda arquitetura, todos os lares... 

Doce lamparina!
 
Por isso, bem lhe digo
em beleza:
valsa, bailarina valsa.
Por toda noite menina.