NÃO FAÇA ASSIM...



Faça assim não dói muito o coração.
Mãos sentem vazio desiludido
Na falta do aperto das suas mãos.
Não demore mais não.

Quero pegar em qualquer parte
Para satisfazer meu ser carente,
Aguardando o sono das noites de insônia
Sentindo o passar das horas.

É perceptível a dificuldade da invasão
Do ser no momento do prazer
Desejado, quase interrompido
Aceito sem constrangemento.

Invade a saudade e lá vai para lugar distante
Em busca da paz de um lar.
Totalmente compreendido pelo
Que ama diferentemente.

Não faça assim, volte depressa.
No próximo encontro, sem equívoco,
Amaremos por inteiro deixando
Tatuagens dos nossos corpos perpetuadas
No nosso cantinho intitulado por você.




 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 18/01/2012
Reeditado em 18/01/2012
Código do texto: T3448192