Costa Concordia
O mar fica mais bonito
Quando bebe as tragédias
E se enche de azul
A placidez do mar
O poder de fazer cantar
As ondas sobre a areia
O dom de fazer brilhar
Infiltram-se os raios do luar
Chorando luz sobre o museu de algas
Dançam os olhos dos náufragos
Na tênue claridade
Na inocência da manhã que se abre
Para novas aventuras do homem
Marinhas tardes de janeiro