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Não me pergunte amor

O que foi feito dos sonhos

Desenhados no desejo

De ver a vida florida

E de amor perfumada

 

 

Não me pergunte amor

Porque morreu a esperança

De no céu contar estrelas

De tomar banho de lua

De ser para sempre tua

 

 

Não me pergunte amor

O sabor do sal das lágrimas

A dureza daquele  adeus

As noites permeadas de dor

A morte dos planos meus

 

 

Passado o ciclo de provas

A vida desponta  linda 

Com um doce amor outonal

Viradas as páginas da dor

Neste renascer do amor.

 

 

(Ana Stoppa)

Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 17/01/2012
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