Todas as coisas que não sei são belas,
tão belas de nunca poder compreender,
que nesse mundo dominado por feras
quão belas todas essas coisas podem ser.

Todas as coisas que são belas eu não sei,
tem uma solidão tamanha que é tão triste
no meio de tanta coisa bela que nem pensei
nessa minha dor solitária que apenas resiste
a uma tristeza imensa que nunca imaginei...
eu só sei que toda coisa bela não existe.

Este amor, esse amor, amor
aquele amor, todo amor,
o tal do amor, dito amor,
algum amor
e qualquer amor,
que é sempre tão belo
sem tirar nem por
que é sempre tão belo
que nunca sei amor.
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 17/01/2012
Reeditado em 19/05/2021
Código do texto: T3446130
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