sos
salve-me dos bancos, das operadoras de telefonia:
da incompetência maçante e pobre deste país
subdesenvolvido;
dos sóis
que queimam, ao meio dia, a pele e a lembrança
com calor e desilusão...
da pressa – sem prisma – dos passos e das rodas,
(de toda falta de evolução)
dos olhares vagos, do vazio
das mãos.
salve-me da correria,
da mediocridade e da democracia;
dos querubins e serafins:
e, se sobrar tempo e piedade,
salve-me também de mim!