O fenecer das borboletas azuis
Minhas pétalas foram jogadas ao vento
E meu silêncio balbuciou tudo que fora dor
Fez-se fenecer antes da aurora no firmamento
Antes mesmo de ter conhecido o que era o amor...
Meus jardins não receberam as águas das chuvas
Não ouvi o canto vindo dos alaúdes dos anjos
Meu viver a ora nada mais do que flores murchas
E o vazio dos imensos e solitários oceanos...
As lágrimas lavam o rosto enquanto o corpo estremece
Sem forças pra seguir se faz frígido meu viver
Antes um estado de graça onde o sol era algo doce
Hoje o que se faz presente é o dolente escurecer...
Os olhos regam os jazigos onde jazem flores
Por morrerem as borboletas azuis de um mar sem fim
Humildemente recolho de joelhos os cacos das dores
Vasculhando se sobrará algo, qualquer resquício de mim...
Minhas pétalas foram jogadas ao vento
E meu silêncio balbuciou tudo que fora dor
Fez-se fenecer antes da aurora no firmamento
Antes mesmo de ter conhecido o que era o amor...
Meus jardins não receberam as águas das chuvas
Não ouvi o canto vindo dos alaúdes dos anjos
Meu viver a ora nada mais do que flores murchas
E o vazio dos imensos e solitários oceanos...
As lágrimas lavam o rosto enquanto o corpo estremece
Sem forças pra seguir se faz frígido meu viver
Antes um estado de graça onde o sol era algo doce
Hoje o que se faz presente é o dolente escurecer...
Os olhos regam os jazigos onde jazem flores
Por morrerem as borboletas azuis de um mar sem fim
Humildemente recolho de joelhos os cacos das dores
Vasculhando se sobrará algo, qualquer resquício de mim...