Marinemando

Marinemando.

Voltando ao primeiro abrigo

Recordei como em cinema

Como fui feliz contigo

Meu querido Marinema.

Dos verdes anos passados

No peito a saudade extrema

Dos dias ensolarados

Do querido Marinema

Quem me dera poder agora

Não ter sentido o dilema,

De ter te deixado outrora

Meu querido Marinema.

De minha mamãe amada

Guardo no peito um emblema

Da ternura e da palmada

No querido Marinema.

Ao meu pai sisudo e calmo

Minha homenagem suprema

No formato deste salmo

No querido Marinema

No entardecer da jornada

Dediquei-te este poema

Saudosa infante morada

Meu querido Marinema.

Itamar Pessoa
Enviado por Itamar Pessoa em 16/01/2012
Código do texto: T3444058