Mulher comum
Sou uma mulher comum
Sem precisão de maquiagem
Trago as rugas do meu tempo
Tempo de rir e franzir o nariz
Tempo de aflições, preocupações
Na testa todas as marcas...
No joelhos, os momentos de orações
Sou mulher comum, sem grandes mistérios
No teatro da vida, só queria ser aplaudida
Fui donzela e meretriz
No palco da vida, xingada, ofendida...
No camarim, meus amores, meus amigos
E a família, como quem um grande tesouro herda
Em coro, antes da entrada...
Merda!