viva-vida:
viva-vida...
hoje eu fecundo.
no ventre virgem da terra.
a semente que um dia germinará.
o fruto colhido, na esperança.
de um dia aconchegar-me.
aos braços do vento, nele me embalar.
ou então, me banhar nas águas.
da praia, dos Prazeres...
depois vou repousar.
nas areias brancas, da Lagoa dos Patos.
quem sabe, andar.
pelos caminhos do meu chão.
com pés descalços.
pisar a poeira quente que levanta.
ao ser tocada por mim
impregnando meu corpo
sentir na pele o calor, intenso
do sol abrasador, que queima a terra.
tornando-a seca e Arida.
aos olhos do colono, que canta triste.
pedindo por água, em suas canções.
para molhar a terra seca e sem vida.
viva-vida...
eu poeta, fecundo meu verso.
na beleza da terra, com os olhos da alma.
mesmo que a seca abrase meu coração.
verei beleza, na terra seca do meu rincão.
Balneário dos Prazeres: 11/01/2007
viva-vida...
hoje eu fecundo.
no ventre virgem da terra.
a semente que um dia germinará.
o fruto colhido, na esperança.
de um dia aconchegar-me.
aos braços do vento, nele me embalar.
ou então, me banhar nas águas.
da praia, dos Prazeres...
depois vou repousar.
nas areias brancas, da Lagoa dos Patos.
quem sabe, andar.
pelos caminhos do meu chão.
com pés descalços.
pisar a poeira quente que levanta.
ao ser tocada por mim
impregnando meu corpo
sentir na pele o calor, intenso
do sol abrasador, que queima a terra.
tornando-a seca e Arida.
aos olhos do colono, que canta triste.
pedindo por água, em suas canções.
para molhar a terra seca e sem vida.
viva-vida...
eu poeta, fecundo meu verso.
na beleza da terra, com os olhos da alma.
mesmo que a seca abrase meu coração.
verei beleza, na terra seca do meu rincão.
Balneário dos Prazeres: 11/01/2007