Soluço Rose
Tingindo teus olhos cristalizados
Furiosos teus lábios em sede
Saem desordenados e vulneráveis na escuridão
Borboletas encenam loucos dias inventados
Em disfarces desprezados por teu fogo insone
Na fotografia do outono teu rosto viu o meu
Uma ultima vez, um último instante
De cinzas e nuas horas
O soluço em veneno
Semeando cega Paixão
Anestésico da ausência
Lábio do abismo profundo
Êxtase dúbio
Delirante perfume de um morto verão...
Assim tuas palavras soam delirantes no vento... Como o caos dos dias onde as rosas aguardam o renascer da infindável morte...