I´m not sorry

É sobre a masturbação do ego,

sobre pontos de vista da autópsia.

E a expressão é algo de invasiva.

Abre violentamente suas pernas.

É o estupro da divindade guardada

na sua caixa escura cheia de truques.

Violado , louro, bárbaro e estúpido.

Lingeries rasgadas pela minha fome.

Estou na capa da Vogue agora,

penetrando seus orifícios inertes

com a fria lâmina de meu bisturi.

Inspiração é o falo que rompe a pele

e somos todos super estrelas cadentes.

Veja, entenda meu sorriso canalha.

Veja como também sei imitar o chicote,

o macaqueado das prostitutas honestas.

É o ato? É o movimento repetido que enoja?

Quero ver a boca sangrar com meu beijo,

e depois ter minha bunda fotografada, exposta

pelos muros e prostíbulos da cidade.