Lágrimas de Cassiopéia
A verdade é que toda noite,
Pela minúscula fresta
Da janela entre-aberta do quarto,
Sob a luz da lua insistindo
Em iluminar minhas pernas,
Eu desejava todos os dias
A mesma estrela.
E tu, cara de tatu,
Queria todas as estrelas na mesma noite.
Desculpe se meus braços são pequenos demais para alcançá-las.