(((CORAÇÃO DOLENTE)))
A dor permeia dentro do peito,
De vez em quando ao amanhecer
Na noite quando fenece,
Um vazio ecoa nesse estreito,
Nasceu, do nada foi alimentado...
Coisas que só o coração conhece,
E do profundo então se abre,
Quando n'alma se percebendo,
Indelével como a flor, e seu rebento
O vento suavemente leva...acaba,
Tuas meias verdades, não desculpo...
Foges...Eu sei, mas, não te culpo,
Não foi guardado bem o coração...
Pois dele procede todas as nuancias,
Deixa o vento levar o que restou...
A brisa suave espalhará as pétalas que ficaram!
Pra que ficar tua fragrância;
E n'alma, laivos de recordação...
Pois não deste nenhuma opção,
Em afasia,quem sabe, esquecer as interrogações...
REGIÃO DOS LAGOS, 12-01-2012 - R.J.
16HS 20 MTS