Cálice
Cálice de fel, meu doce amigo,
gotejas de angústia embalado.
bebes a saliva, desço ao abrigo
do absinto amargo e coroado.
Veja meu Senhor, que desavença
que iniciam os espinhos de dor,
porfiam as minhas alvas crenças
com as negras chamas de um amor.