Doce Companhia
Quem é esta companheira,
que chegou,
insistiu,
brotou
e ficou?
Sei que espantou
a Solidão,
mostrou minha emoção,
revelou meu sentimento.
Extravasa-se em surtação.
Em mim,
não tem eira
e nem beira.
Mostra-se solta,
Livre.
Sem métrica ou rima.
É meiga menina – moça.
É deusa – mulher,
que roça meu peito
e deixa em meu coração
rosa perfumada.
É ela Doce Loucura,
que se mostra em poesia
e me faz companhia.
L.L. Bcena, 05/07/2000
POEMA 678 – CADERNO DOS ANJOS.