BELÉM DO GRÃO-PARÁ*
 
                                        Sérgio Martins Pandolfo

 
 
Terra minha de encantos e bondades,
que a sol pleno do Equador se faz fecunda;
das águas a rainha das cidades,
de primevas bravas gentes oriunda.
 
Atalaia do Norte te tornaste,
pra defesa deste solo varonil;
fulguras como terra de contraste,
das tantas outras urbes do Brasil.
 
Em teu chão uberoso, hospitaleiro,
se assenta majestático conjunto
do gênio landiano pioneiro.
 
Mangueiras antoninas - saltará
à vista! - são o arbóreo adjunto
da heróica Belém do Grão-Pará.

 
 

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*Homenagem do autor pelos 396 anos de fundação da cidade de Belém (12.01.2012)       

   Belém é uma conspícua e amorável senhora de 396 janeiros, com virtudes e defeitos (mais aqueles do que esses), que oferece a seus filhos, enteados e acolhidos, oportunidades sem par de usufruírem vida boa e amena, plena de realizações e prazeres. Por isso seus habitantes a louvam e, reconhecidos, cantam-na em prosa e versos, como o faz, aqui e agora, este poeta bissexto e anódino, mas ufano e agradecido.
Sérgio Pandolfo
Enviado por Sérgio Pandolfo em 12/01/2012
Reeditado em 15/01/2012
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