TEMPOS ÉBRIOS
Na estrada,
Carregado de aventura e labuta,
Seguro as rédeas em vão,
Toco a poesia
E viajo sem hora ou chão.
E estou entre santa e a prostituta!
Seria uma delícia me entregar às duas
Nessa festa entre o infinito e o indivisível
Onde o caos se despe
E chega próximo do explicável.
E caio no meu lugar entre as engrenagens das ruas...
Caminho contorcido dentro de loucas manias,
Descanso em um bar,
Meto os olhos na lua;
Tenho cervejas e beijos sabor cereja
De uma puta paixão nua.
Entre excessos, amores, música e
Poesias, entre toda a boêmia.
E entre doses de venenos que aliviam...