TEMPOS ÉBRIOS

Na estrada,

Carregado de aventura e labuta,

Seguro as rédeas em vão,

Toco a poesia

E viajo sem hora ou chão.

E estou entre santa e a prostituta!

Seria uma delícia me entregar às duas

Nessa festa entre o infinito e o indivisível

Onde o caos se despe

E chega próximo do explicável.

E caio no meu lugar entre as engrenagens das ruas...

Caminho contorcido dentro de loucas manias,

Descanso em um bar,

Meto os olhos na lua;

Tenho cervejas e beijos sabor cereja

De uma puta paixão nua.

Entre excessos, amores, música e

Poesias, entre toda a boêmia.

E entre doses de venenos que aliviam...

Leonardo MirandaAlves
Enviado por Leonardo MirandaAlves em 11/01/2012
Código do texto: T3435743
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