SONHOS OU INSÔNIAS

O consciente está cheio,

Transborda tolices que incomodam no leito.

Ao me contorcer vou me libertar, eu creio.

Vou até em sonhos recair...

O inconsciente escorre para seu fluir; para o seu jantar...

No alvorecer de sonhos para o agora, no tempo sem horas.

Espero liberdade para o espírito em aurora!

Puro, límpido e perigoso como águas calmas dos rios profundos.

Horrorosos, ocultos, enevoados, assombrado por seus próprios vultos...

Sonhos rimados, Sonhos moídos;

Sonhos ou insônias? Sonhos perdidos?

Não me importa!

São sonhos as margens do pasto;

Longe do curral do rebanho.

Sonhos de morte sonhos de vida!

Onde meu espírito é esculpido...

Tão estranhos!

Tão das entranhas;

Leonardo MirandaAlves
Enviado por Leonardo MirandaAlves em 11/01/2012
Código do texto: T3435442
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