Pranto Poético
Pranto poético
Por T.H.R. Oliveira
Olhos perdidos
Olhos sombrios
A caneta deitada derramando tinta como sangue
O papel manchado
Sem palavras, sem chance
Fico noites acordado
Procurando por aquela que me inspira
A musa
A vida
O nada
Tudo se foi
A poesia morreu
Em mim o vazio
E a frustração por não falar
Não sentir
Não expressar.
Sem sentido
Tudo está sem sentido
E o pranto dos meus lábios
Talvez em conjunto com minhas lágrimas
Sobre o papel derramados
Escrevam nobres palavras.