MADRUGADA
O sono é irrelevante
Quanto se tem de escrever
Pode ser frustrante
No que toca o anoitecer
Ouve-se vozes sussurrando
Te chamam pra dormir
Então fecho os olhos
E as palavras me cobrem
Versando no inconsciente
Traço retas, e curvas
Sem acreditar no eu poético
Meu corpo não sabe ver as horas.
Das certezas das incertezas, destaco:
Estamos nos altos da madrugada,
Converso com o eu poético,
E seremos tropa de choque da revolução!
10/01/2012