O MUSEU

Um cálice cheio de gritos

Entorpece todo o povo

Nas reinvenções dos mitos

Num sempre de novo

Para nossos queridos malditos

Afoga-nos em preces, pedidos e prestações.

Atraídos por novos bens empacotados e vendidos

Consumimos-nos em vitrines de ilusões

Olha o mundo de concreto abstraído

Olha pra um amanhã

De almas elétricas sobre o novo tombado

Ao tempo de visitarmos o museu do agora.

Leonardo MirandaAlves
Enviado por Leonardo MirandaAlves em 09/01/2012
Código do texto: T3430010
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