O MUSEU
Um cálice cheio de gritos
Entorpece todo o povo
Nas reinvenções dos mitos
Num sempre de novo
Para nossos queridos malditos
Afoga-nos em preces, pedidos e prestações.
Atraídos por novos bens empacotados e vendidos
Consumimos-nos em vitrines de ilusões
Olha o mundo de concreto abstraído
Olha pra um amanhã
De almas elétricas sobre o novo tombado
Ao tempo de visitarmos o museu do agora.