A janela da tarde
Foi quando abriu a janela para a tarde
Que a ilusão se assustou e em si caiu
Viu-se desprovida de energia
Quis gritar e o grito não saía
Foi então que mergulhou no absurdo
Para o qual a janela se abria
Pulou para dentro de si
Sem alarde
Onde um monte de cinzas
Ainda ardia