A janela da tarde

Foi quando abriu a janela para a tarde

Que a ilusão se assustou e em si caiu

Viu-se desprovida de energia

Quis gritar e o grito não saía

Foi então que mergulhou no absurdo

Para o qual a janela se abria

Pulou para dentro de si

Sem alarde

Onde um monte de cinzas

Ainda ardia

taniameneses
Enviado por taniameneses em 08/01/2012
Código do texto: T3429650
Classificação de conteúdo: seguro