Geléia
Entrego-me aos teus carinhos
Encanta-me tua ternura
Eu me algemo a tua cintura
Em tuas mãos como um passarinho
Descrevo proscrito, futuro
E despenco de cima do muro
Sobrevivo ao naufrágio de um Titanic
E retiro da face os ossos
Como geléia em meio aos destroços
E meus demônios me esperam
No fundo do fosso
Porra é osso...