Destinos
Um novo dia entrou pela minha janela
Mas ainda há memórias do dia que passou
Ele me convida a desfrutá-lo
Mas ainda estou preso ao ontem
Ignoro-o. Fecho os olhos
Mas ele persiste,
atravessa as barreiras físicas
Eu digo: Não posso ir
Ele diz: Mas eu posso ficar
E fica
Agora são dois dias em minha vida
Um dia possessivo que não me permite mudar
E um dia novo me convidando à liberdade
Dualidades
Caminhos opostos
Idéias distintas
Coexistências ambíguas
E o destino?
Sou eu quem faço
O caminho?
Meus dias que traçam
Idéias e suposições?
Sou eu quem formulo
A verdade?
O tempo me mostra.