Destinos

Um novo dia entrou pela minha janela

Mas ainda há memórias do dia que passou

Ele me convida a desfrutá-lo

Mas ainda estou preso ao ontem

Ignoro-o. Fecho os olhos

Mas ele persiste,

atravessa as barreiras físicas

Eu digo: Não posso ir

Ele diz: Mas eu posso ficar

E fica

Agora são dois dias em minha vida

Um dia possessivo que não me permite mudar

E um dia novo me convidando à liberdade

Dualidades

Caminhos opostos

Idéias distintas

Coexistências ambíguas

E o destino?

Sou eu quem faço

O caminho?

Meus dias que traçam

Idéias e suposições?

Sou eu quem formulo

A verdade?

O tempo me mostra.

D A Moraes
Enviado por D A Moraes em 08/01/2012
Código do texto: T3428383
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