Boca.
Você realmente não é musa... nem inspiração...
És a própria poesia em viva carne,
Em carne viva nas minhas pobres letras
Que não alcançam demonstrar tamanha beleza,
Nem tamanho desejo... que sinto...
Saibas que não me enganas
Com esses olhos grandes e esse riso de menina.
Ah... perfeição física em forma de mulher!
Consegues ser fatalmente feminina
Sem perder a simpatia, alegria.
Mas, por trás de um riso infantil
Uma boca ‘delineadamente’ perfeita,
Irresistivelmente provocante,
Delirantemente bonita.
E por falar em boca...
Quais segredos essa esconde?
Quais encantos, tantos...
Um pobre mortal como eu poderia esperar?
Ah... uma boca feita maravilhosamente...
Para que um pseudo-poeta deseje tocá-la?
Deseje sentir esse gosto?
Deseje cantá-la em seus medíocres versos?
Não... não sou tão importante assim para Deus...
Para ela? Hmmm... só ela há de saber...
Quanto a mim?
Só me resta escrever...
Só me resta querer...