LUSCO-FUSCO
Alguns momentos me elevam,
Vejo-me às alturas, vagando simplesmente,
Pensamentos absoltos na infinidade absoluta,
Cientes da minúscula e insignificante figura que sou.
Fatores naturais que me faz reflexivo,
O vento saído do nada e se esvaindo em nada,
A chuva se fazendo nessa saga contínua da física,
O sol chegando e se indo com as horas marcadas,
E a lua embalando fantasias e decorando as noites.
O panorama urbano com vidas indo e vindo em frenesi,
Silêncio profano dos sepulcros, guardando restos de sagas,
O ancião caminhando lento, carregando o peso do saber,
Mendigo largado sob as marquises, alheio ao futuro,
Realidades construídas às avessas da mãe natureza.
O deslumbre absoluto e o prazer de viver,
Quando não penso, não tenho passado nem futuro,
É quando assisto o anoitecer olhando os campos,
Lombas ao longe, sombreadas pelo sol que se esconde,
A lua já impondo brilho nas pradarias verdes,
As luzes pintadas da vermelhidão dos últimos raios,
E uma árvore solitária se impõe em meio a paisagem.
Este o poema mais lírico e belo que a natureza descreve.
Alguns momentos me elevam,
Vejo-me às alturas, vagando simplesmente,
Pensamentos absoltos na infinidade absoluta,
Cientes da minúscula e insignificante figura que sou.
Fatores naturais que me faz reflexivo,
O vento saído do nada e se esvaindo em nada,
A chuva se fazendo nessa saga contínua da física,
O sol chegando e se indo com as horas marcadas,
E a lua embalando fantasias e decorando as noites.
O panorama urbano com vidas indo e vindo em frenesi,
Silêncio profano dos sepulcros, guardando restos de sagas,
O ancião caminhando lento, carregando o peso do saber,
Mendigo largado sob as marquises, alheio ao futuro,
Realidades construídas às avessas da mãe natureza.
O deslumbre absoluto e o prazer de viver,
Quando não penso, não tenho passado nem futuro,
É quando assisto o anoitecer olhando os campos,
Lombas ao longe, sombreadas pelo sol que se esconde,
A lua já impondo brilho nas pradarias verdes,
As luzes pintadas da vermelhidão dos últimos raios,
E uma árvore solitária se impõe em meio a paisagem.
Este o poema mais lírico e belo que a natureza descreve.