NARCISO
Ele se apaixonou por sua própria imagem!
Ele, um sonhador, sequer teve coragem
De olhar para os lados e ver o que era real!
Ele pensava ser o Deus da beleza!
Desafiava até a própria natureza...
Era orgulhoso! Um ser sobrenatural.
E por ser assim, totalmente fascinado,
Todos os dias, à beira de um lago,
Ele ficava a contemplar a própria face!
Embevecido, de tudo se esqueceu!
Caiu... Afogou-se... Morreu.
E foi assim o seu triste desenlace.
Ele zombava de ninfas que eram belas
Por vaidade, nem olhava para elas
E desdenhava de tão imenso amor!
Morreu sozinho, mirando-se nas águas!
Então, os deuses, para afogar as mágoas,
Transformaram-no numa singela flor!
Maria do Socorro Domingos dos Santos Silva
João Pessoa - Pb.
(Poesia baseada em Narciso, personagem da mitologia greco-romana. Informações colhidas em Wikipédia.)