Anjos com fome.
 
Pequenas mãos que tateiam minha face
Imaginária visão dos anjos mortos
Nas guerras sem causas , etéreas
No sangue inocente abatido
Cada alma aflita de nós todos
O silêncio que fica nas nossas esquinas
Anjos, meninas prostituídas
 
Um grito na solidão do esquecimento
O lamento dos sem voz, dos calados
Prantos abafados por todos nós
Na vertigem de orgasmos,
Pragmáticas sentenças que condenam
As meninas  a serem anjos prostituídos!
 
Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 06/01/2012
Código do texto: T3424936
Classificação de conteúdo: seguro