Anjos com fome.
Pequenas mãos que tateiam minha face
Imaginária visão dos anjos mortos
Nas guerras sem causas , etéreas
No sangue inocente abatido
Cada alma aflita de nós todos
O silêncio que fica nas nossas esquinas
Anjos, meninas prostituídas
Um grito na solidão do esquecimento
O lamento dos sem voz, dos calados
Prantos abafados por todos nós
Na vertigem de orgasmos,
Pragmáticas sentenças que condenam
As meninas a serem anjos prostituídos!
Pequenas mãos que tateiam minha face
Imaginária visão dos anjos mortos
Nas guerras sem causas , etéreas
No sangue inocente abatido
Cada alma aflita de nós todos
O silêncio que fica nas nossas esquinas
Anjos, meninas prostituídas
Um grito na solidão do esquecimento
O lamento dos sem voz, dos calados
Prantos abafados por todos nós
Na vertigem de orgasmos,
Pragmáticas sentenças que condenam
As meninas a serem anjos prostituídos!