Brisa vespertina

Aprecio moderadamente e compulsivamente,

O sabor do impossível!

Gosto de ouvir e sentir o delírio

Da volúpia profanada pelos olhos

Que contorcem na loucura de uma noite...

Gosto de sentir o calor de um corpo febril,

Adormecido no calor de uma paixão impossível!

Gosto da magia dos Segredos sussurrados

Discretamente em meus ouvidos!

No toque sutil de lábios impossíveis...

Gosto de um abraço e hilariante

Da tempestade de brisas vespertinas!

Enquanto a aurora de um novo dia traz a brisa gelada

Para torturar uma face usada pelo mundo afora...

Não preciso que descubram,

Leiam, desvendem ou adivinhem meu futuro!

Prefiro acontecer à vida

Através um beijo inesperado

No momento inoportuno!

Gosto de sentir o sabor do imprevisível,

Do absurdo singelo abraço de vida...

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Gessé Cotrim
Enviado por Gessé Cotrim em 05/01/2012
Código do texto: T3424157
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