Brisa vespertina
Aprecio moderadamente e compulsivamente,
O sabor do impossível!
Gosto de ouvir e sentir o delírio
Da volúpia profanada pelos olhos
Que contorcem na loucura de uma noite...
Gosto de sentir o calor de um corpo febril,
Adormecido no calor de uma paixão impossível!
Gosto da magia dos Segredos sussurrados
Discretamente em meus ouvidos!
No toque sutil de lábios impossíveis...
Gosto de um abraço e hilariante
Da tempestade de brisas vespertinas!
Enquanto a aurora de um novo dia traz a brisa gelada
Para torturar uma face usada pelo mundo afora...
Não preciso que descubram,
Leiam, desvendem ou adivinhem meu futuro!
Prefiro acontecer à vida
Através um beijo inesperado
No momento inoportuno!
Gosto de sentir o sabor do imprevisível,
Do absurdo singelo abraço de vida...
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