IMPROVISO

Eu vou-me embora,

e num poema inacabado,

deixo um verso, um postulado,

qualquer coisa de amor.

Não sei a hora,

nem estou me despedindo.

Estou só me precavendo,

porque o tempo não espera,

se de repente leva a gente sem aviso,

não quero que no improviso

fique um poema qualquer.

Quero um poema, que seja um acalanto,

dos que quando falo encanto,

teus anseios de mulher.

Saulo Campos - Itabira MG.

Saulo Campos
Enviado por Saulo Campos em 04/01/2012
Código do texto: T3422251
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